Home Office – Uma questão de perfil e disciplina

Home Office – Uma questão de perfil e disciplina

Home Office - Uma questão de perfil e disciplina
Home Office é uma questão de perfil e disciplina

O Escritório em Casa pode ter muitas vantagens para o profissional e para a empresa, porém é necessário levar alguns aspectos em consideração.

Parece ótimo pensar no fim da obrigação de frequentar diariamente o escritório da empresa, não perder horas no trânsito, fazer o próprio expediente e ter mais tempo para passar com a família ou fazendo o que gosta, não é?

Conhecida já há alguns anos, a modalidade de trabalho nomeada como Home Office – algo como “Escritório em Casa”, tem nitidamente sido reconhecida como viável por empresas e profissionais liberais.

Uma pesquisa realizada com empresas pela Amcham – Câmara Americana do Comércio, em 2018, revelou que, das práticas adotadas para reter talentos nas empresas, 39% disseram utilizar o home office – oferecido como flexibilização dos horários de trabalho dentro do pacote de benefícios.

Contudo, antes de pensar em transformar um dos quartos de casa em um belo escritório ou oficina, é preciso relembrarmos alguns tópicos que podem determinar o sucesso (ou o fracasso) do profissional que trabalha em casa.

Para as empresas – Economia na expansão

Quando empresas menores começam a desbravar novos territórios, uma das preocupações é o investimento.

Como muitas dessas empreitadas têm caráter de experimentação, o home office possibilita que essa expansão exista até que o negócio naquela nova cidade se consolide, e um investimento maciço possa então ser feito, por exemplo.

Entretanto, alguns clientes podem não levar a empresa tão a sério caso ela não tenha um endereço comercial ou uma sala para fazer reuniões e tratar negócios.

Nesses casos, uma alternativa também viável é a locação de pequenos escritórios destinados à atividades corporativas diversas.

Alguns, conhecidos como escritórios de coworking, abrigam profissionais de várias organizações diferentes, enquanto outras empresas oferecem serviços de escritórios compartilhados, que vão desde a locação de mesas de trabalho, telefone e recebimento de correspondência a salas de reunião e treinamentos, sem aquela burocracia de contratos, locações e obras.

Toda história tem um porém e com o home office não é diferente. Assim como em algumas profissões essa modalidade é inviável, um dos principais empecilhos continua a ser a incompatibilidade do perfil do profissional.

Para o profissional – Prova de concentração

É fácil lembrarmos as principais vantagens do home office: sem trânsito, sobra mais tempo para o sono, para o café da manhã ou ler mais notícias.

Entretanto, há uma série de outros fatores que podem afetar a produtividade do profissional que trabalha em casa.

Uma pesquisa realizada pelo grupo Regus com mais de 24 mil profissionais, incluindo o Brasil, mostra os fatores que mais comprometem a produtividade desses profissionais:

  • Família pede atenção durante o trabalho (64%)
  • Dificuldade de concentração (44%)
  • Ruídos domésticos, como máquinas de lavar (42%)
  • Dores na coluna causadas por mesa inadequada (32%)
  • Conexão de internet lenta ou insegura (28%)
  • Tentação de deixar a televisão ligada (23%)
  • Conexão de telefone com problemas (11%)

Sendo assim, para a empresa que pensa em colocar um funcionário nesta modalidade, é preciso considerar, a princípio, três comportamentos para que as chances de sucesso desse profissional sejam maiores.

  1. Independência – Não depender de colegas ou superiores para a execução de tarefas. Um toque de automotivação também é necessário, já que ele não terá a presença constante do chefe e pares.
  2. Disciplina – Capacidade de manter o foco e priorizar tarefas farão a diferença para quem trabalha sozinho. Além disso, o profissional disciplinado mantém uma rotina e não se deixa abalar por causas como as citadas na pesquisa acima.
  3. Organização – Para controlar com eficácia o andamento dos projetos e manter o ambiente em condições propícias para o trabalho.

Além disso, é preciso analisar se o profissional se sente melhor trabalhando sozinho ou com outros colegas.

Há indivíduos que são mais produtivos quando estão próximos de colegas, trocando ideias e seguindo as orientações do gestor. Precisam da influencia de outras pessoas para dar resultado, pois possuem o foco em pessoas e gostam de ambientes corporativos para trabalhar. Por isso, essas pessoas dificilmente conseguiriam trabalhar em casa.

Nesses casos, o trabalho em ambientes compartilhados é uma opção mais interessante.

Já descobriu em qual perfil você se encaixa melhor? “Home office” ou apenas “office“? Saber se você tem disciplina, organização e comprometimento necessários para trabalhar em casa é determinante para escolher o melhor caminho.

Mantenha-se atualizado(a) sobre essa e outras matérias sobre Home Office e empreendedorismo assinando nosso Boletim Informativo.

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